toma lá uma cadeirada e não reclames!
ao que chegámos! considerando os contornos actuais da actividade docente nos mais diversificados graus de ensino, eu diria que a profissão de professor devia ser considerada profissão de risco! chega a ser chocante!
a minha mãe, que é professora do 1º ciclo do ensino básico numa escola do concelho de ílhavo, chegou hoje a casa muito mal tratada de um braço. até já tinha acontecido antes chegar com várias pisaduras nas pernas e as mãos todas arranhadas. mas desta vez, chegou com a mão num estado lastimável, e com a alma toda escangalhada. e porquê? bom, parece que uma pivete de 10 anos, com falta de lambadas na focinheira, costuma ter umas xeliqueiras valentes na escola, sempre que as coisas não correm como ela queria que corressem, ou seja, sempre que é repreendida ou chamada à atenção pelo seu mau comportamento. é então que a fedelha se passa e desata a espernear, a bater e a pontapear tudo o que lhe aparece pela frente, a arrastar mesas, a atirar com cadeiras pelo ar e a partir vidros. pois. e para evitar que uma das cadeiras arremessadas fosse bater na cabeça de uma das crianças colegas do animalzinho enfurecido, a minha mãe colocou a mão na frente e pimbas, levou com uma cadeirada. e isto logo às 8 da manhã!
a minha mãe, que é professora do 1º ciclo do ensino básico numa escola do concelho de ílhavo, chegou hoje a casa muito mal tratada de um braço. até já tinha acontecido antes chegar com várias pisaduras nas pernas e as mãos todas arranhadas. mas desta vez, chegou com a mão num estado lastimável, e com a alma toda escangalhada. e porquê? bom, parece que uma pivete de 10 anos, com falta de lambadas na focinheira, costuma ter umas xeliqueiras valentes na escola, sempre que as coisas não correm como ela queria que corressem, ou seja, sempre que é repreendida ou chamada à atenção pelo seu mau comportamento. é então que a fedelha se passa e desata a espernear, a bater e a pontapear tudo o que lhe aparece pela frente, a arrastar mesas, a atirar com cadeiras pelo ar e a partir vidros. pois. e para evitar que uma das cadeiras arremessadas fosse bater na cabeça de uma das crianças colegas do animalzinho enfurecido, a minha mãe colocou a mão na frente e pimbas, levou com uma cadeirada. e isto logo às 8 da manhã!
pois é. pegam na garota e enfiam-na numa sala, trancada, à espera que o pai chegasse. chega o pai da bestinha, que é outra bestinha, e o que disse? que a filha não era nenhum animal para estar fechado, e peréupéupéu, pardais ao ninho, e que ia fazer queixa da minha mãe! formidável! pegou na garota e levou-a embora. já no pátio da escola deu-lhe duas valentes bofetadas que fizeram voar os óculos da fedelha uns bons metros. e sabem porquê? porque ela tinha partido um vidro, a "grande filha da p***" (transcrição fiel) e agora ele ia ter que pagar!
e agora? fazer o quê? nada. um professor não pode fazer nada. não pode bater porque se arrisca a um processo disciplinar, não pode fazer nada que possa magoar a criança (nem mesmo segurá-la em legítima defesa ou em defesa das outras crianças que tem à sua responsabilidade), não há expulsões nem sanções de qualquer tipo. nada. absolutamente nada. numa outra escola do mesmo agrupamento, um aluno escarrou na cara da professora que ripostou com um bofetão. um bofetão que lhe valeu uma suspensão por não sei quanto tempo. e à criancinha, que foi que aconteceu? nada!
ontem, numa escola em ovar, uma professora foi violentamente agredida por um aluno do 6º ano, com um murro na cervical, que a fez perder os sentidos e ser hospitalizada.
ora não me venham dizer que estes meninos e meninas não estão mesmo a precisar de levar nas ventas!
1 comentários disparatados:
este mundo esta perdido! dois bofetoes naquela tromba a ver se nao lhe passava logo a xiliqueira. e chamar a ambulancia, colete de forcas nela e toca a abrir para internamento!
segunda-feira, fevereiro 06, 2006
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