o tempo
não é aquele de que falam os senhores engravatados enquanto apontam para o mapa, decorado de nuvens, pingos, raios e sóis.
é aquele de ponteiros e tique-taques, de carne que se desprende um pouco mais do osso e pende, de pessoas e da falta delas. desse é que eu escolhi falar.
no último dia de todos os anos fico assim. muito nostálgica, cheia de dores, pequeninas e maiorzinhas. descubro sempre muitas coisas sobre mim. sobre como os outros vivem dentro de mim. onde moram, em que esquina se seguram para descalçar um sapato.
dizem que o tempo, esse que passa, tique-taque, cura tudo. mas isso não é verdade. há coisas que nunca param de doer. vão doer para sempre. às vezes mais, às vezes menos. como uma ciática da alma.
1 comentários disparatados:
espero que a ciática tenha passado :)
a tua alma boa (ou a melhor parte da tua alma boa) merece saúde e tranquilidade...
até Março, espero! ainda temos muitas bejecas pendentes e conversa da treta e eu ainda tenho que me redimir daquela incompleta troca de palavras e atés jás à porta do snack...
BEIJOSSSSSSSSSSSSSSSSS
segunda-feira, janeiro 04, 2010
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