cada bola mata um, prá galinha e pró perú, quem está livre és mesmo... tu!

30.7.05

as mais belas histórias#pimzinho01

pré-post
então, como eu até já tinha referido alguns posts mais atrás, voltei à análise das histórias das minhas criancinhas. e, claro, tarefa numero 1, ler tudo o que já tinha feito para entrar outra vez no esquema de codificação e dar continuidade à análise de forma coerente. já me tinha esquecido como algumas das histórias são verdadeiras pérolas da imaginação infantil! eh, eh. de morrer a rir!
agora sim é que vem o post em si (os comentários a laranja são meus, claro!)
«Era uma vez uma raposa atrás de galinhas. O homem não podia deixar a raposa comer as galinhas. E comeu um pintainho. E... o pintainho ficou lá dentro da barriga e a raposa fugiu. E viu dois porquinhos-da-índia, também queria comê-los, o homem não deixou. Comeu um porco- o porquinho-da-índia e... e... também a raposa fugiu, a raposa voltou a casa, viu lá um cão, o cão mordeu e... mordeu nas pernas, mordeu em todo o lado, ela ficou cheia de sangue, não conseguia andar, morreu. E acabou a história.» (2º ano de escolaridade, sexo masculino) absolutamente tétrico
«[...] Quem é que era?
Era aquela tal malvada que matou a tal nossa amiga.
Lá foram elas, a casa. Levaram o veneno que elas tinham feito, puseram no copo. Puseram no copo e ela bebeu. Passado minutos, logo na manhã seguinte, elas acordaram muito bem cedinho para ir ver. sim, sim, eu tb já me tinha apercebido que as noites duram só uns minutinhos!
Ah, finalmente ela morreu.
Uff. É melhor irmos embora daqui senão ela vai desconfiar que fomos nós. toda a gente sabe que os mortos são extremamente desconfiados!
[...]
Lá foram elas fazer o almoço. Foram ver televisão e viram. Ela estava morta, na sua cama, com sangue. E foi assim a história mais feliz.» (3º ano de escolaridade, sexo feminino)

raios partam as porquinhas!

até para bater com o carro é preciso ter sorte. olarilas. tanto carro que prái anda, e logo havia eu de ter mandado uma grande trancada [estreando-me na arte de bater com culpa e desvirginando o meu bolinhas] no carro das mânfias do cafôfo em frente à casa da minha mãe, mais conhecidas pelas "porquinhas", dado o seu aspecto untuoso, estrumoso, seboso e nojentoso. belhac.
tudo porque o monte de esterco andante tinha o carro mal estacionado - em segunda fila - mesmo por detrás do local onde o meu veículo estava devidamente parado. claro que não vi o carro lá parado, claro que só me preocupei em saber se vinham carros a circular rua abaixo, esquecendo-me que os paradinhos, às vezes, são os mais perigosos! e catrapimbas. aquilo nem foi nada de especial: o meu carro só ficou com uma lasquinhas a menos no parachoques, que nem se notam, e o dela ficou com um amalgadela na porta do condutor e um risco. mas aquilo parecia o fim do mundo em cuecas.
veio mãe (uma figura indiscritivelmente nojenta), pai (idem), e irmãs (aspas, aspas, enter), tudo aos berros e a insultarem-me. dizia uma lá da entrada do cafufo: essa não sei quantas, inda no outro dia me ia atropelando. e eu: ah, pois foi, pá próxima vá atravessar a rua à passadeira que é ali à frente. e ora agora insultas tu, e ora agora me salta a tampa e chama-se mas é a polícia que eu não estou para estar aqui a discutir com gente desta. a coisa amaciou de repente: ah, se calhar num vale a pena chamar a polícia, atão pois que isto acontece a toda a gente, atão pois que só não acontece a quem não anda na estrada. lá tiro o carro do meio da estrada, e num sei porquê mas ela também decidiu logo que o melhor era estacionar melhor o carrinho dela, não fosse estar a estorvar.
não fosse o dinheirinho que me vai sair do bolso, e isto até tinha muita piada. depois do caso resolvido, quando vir a porquinha do atropelamento falhado, abro a janela do carro e grito:
passa, passa fora da passadeira, porque eu só costumo falhar uma vez!
ps. ao outra novidade é: tenho um hair style novo!

28.7.05

hair styles: pim#02

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fenómeno estranhoooooo!

em minha casa acontecem coisas estranhas, especialmente nos dias em que o figorífico está mais recheado de líquidos do que costumeiramente. é mesmo verdade! os gajos e as gajas ficam tresloucadinhos. senão vejamos...

fenómeno 1. uma agressividade fora do comum leva os gajos e as gajas a apontar armas às câmaras fotográficas e chegam mesmo a ameaçar o suicídio!
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fenómeno 2
. as gajas engravidam misteriosamente! ou serão gases?

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27.7.05

anjinha pituxinha

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as pituxinhas voltaram a invadir-me a inspiração!

hair styles: pim#01

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26.7.05

as férias e o abandono

pois é. parece que, segundo as estatísticas, o período de férias de verão corresponde a um pico na taxa de abandono de animais - digo "parece" porque na terra onde vivo esta taxa é alta o ano inteiro e por isso a diferença entre os períodos de verão e os outros é menos significativa, em termos percentuais. todavia, estamos a falar de animais e não de números. e um só animal abandonado, para mim, já é muito significativo.
é muito triste perceber que, para uma grande quantidade de pessoas, os animais são descartáveis. úteis para satisfazer este ou aquele capricho, tornando-se rapidamente indesejáveis e passíveis de serem impunemente largados em qualquer lugar. parece não haver meio de fazer compreender a estas "pessoas" que os animais merecem respeito, que desenvolvem vínculos de amor e dependência em relação aos seus donos, e que lhes dói o abandono. parece ser difícil para elas entender que a decisão de ter um animal deve ser uma decisão tomada de forma reflectida e responsável, na certeza de que vamos poder satisfazer as necessidades do animal, e dedicar-lhe o tempo e a atenção que merece e que precisa para aprender as regras básicas que lhe vão permitir corresponder às nossas expectativas em relação a ele (a educação de um animal exige paciência, amor, tempo e disponibilidade interior).
por tudo isto, ficam dois apelos e algumas informações:
se está a pensar em acolher ou comprar um animal, por favor, verifique se as características do animal são adequadas ao que pretende (porte, tipo de pelagem, necessidades específicas das raças, problemas de saúde, etc.) e se, de facto, tem condições para ter consigo esse animal (espaço, tempo, disponibilidade).
se pretende ir passar férias e não tem onde deixar o seu animal, por favor, não o abandone. saiba que a liga portuguesa dos direitos dos animais está a promover a campanha "férias felizes animais felizes" que, entre outra coisas, envolve a angariação de anfitriões para os animais de estimação, em regime de intercâmbio, a baixo custo ou até mesmo custo zero.

22.7.05

pascoal e a sua famosa cara de pum!

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19.7.05

agosto tá quase!

nunca, em toda a minha vida (que me lembre, pelo menos!), desejei tanto a chegada de agosto! agosto vai ser lindo e vai ser depressa, como todas as coisas que desejamos que cheguem rapidinho e que parecem demorar eternidades, e depois se vão embora numa velocidade proporcionalmente inversa à que demoraram a chegar!
em agosto vou rever o maridinho, em agosto vou ao cinema ver a estreia de Charlie and the Chocolate Factory (o tim é o maior, e o johnny apetece morder e saborear como a um triângulo de toblerone!), em agosto vou retomar a análise das histórias das minhas criancinhas, em agosto vou fazer umas maravilhosas férias termais, em agosto vou ler a catrefada de livros amontoados na mesa de cabeceira, em agosto vou terminar um projecto secreto!
ai agosto que nunca mais chegas!!!!!

12.7.05

descobri ainda que

estou velha! é verdade. estou mesmo.
um domingo de bailarico e nem me posso mexer. dói-me tudo e até tenho os joelhos inchados.
só gostava de entender como é que, há 6 anos atrás, eu aguentava maratonas inacreditáveis de bailarico em saltos altos - sim, sim, em saltos altos. no domingo ia de chineloca rasa - nem imagino como estaria hoje se tivesse ido de saltos altos. morta, com toda a certeza!
e pronto. queria mesmo compartilhar convosco esta angústia de já não ser o que era, pelo menos no que diz respeito a bailaricos.
snif, snif.

8.7.05

descobri que...

adoraria saber andar de patins em linha.

:(

3.7.05

a minha rede

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a minha rede e eu na minha rede

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a vista da minha rede e um closeup da vista da minha rede

pena que o dia estava para o enevoado! prometo publicar em breve um dia de sol.

2.7.05

pim, pam, pum, qual hei-de escolher?

eu quero um par destes bonequinhos fodilhões!!!!
mas qual escolher... pim pam pum....

1.7.05

ontem e o pedro paixão

TSF.
uma ida para casa como todas as outras não fosse o convidado do “pessoal e transmissível” ser o escritor pedro paixão.
uma ida para casa igual a todas as outras idas para casa, não fosse a sua respiração pesada, a voz estrangulada, afectada de expressões, timbres e tonalidades a deixar transparecer um sentimento de pertença àquele grupo restrito de pessoas que pensam gravitar, em órbita perfeita, em torno da jugular de Deus, exibindo de quando em quando o seu canivete suíço, num ritual de intimidação.
creio que talvez tenha estado a ouvir mais uma das personagens do pedro – ele próprio o afirmou «já não sou nada espontâneo». e, de facto, não o é (pelo menos, quero mesmo acreditar que não).
devemos todos culpabilizarmo-nos porque, na verdade, desiludimos este senhor («a humanidade desiludiu-me»).
a “humanidade” da qual parece não fazer parte – mais uma das responsabilidades que repudia. nenhuma responsabilidade é dele: não sabe amar porque a mãe não o ensinou; escreve em transe palavras que lhe são dadas, ditadas, para que os seus dedos as passem para o papel; é escritor, apesar de ter querido ser astronauta e pianista, por culpa da mãe que tocava piano mas, mesquinhamente, não lhe quis ensinar o que sabia.
pesa 100 quilos, escreve para fugir ao suicídio, é completamente desinteressante, incapaz de amar, tem uma vida feita de mortes, foi abandonado e maltratado na infância, que caracteriza como infeliz e cheia de más memórias, não sabe se ama a mãe, é um descentrado sem pele, só tem um amigo, não é nada, nem é ninguém.
choremos, portanto, em uníssono – e já que somos um rebanho («este povo antes do vinte cinco de abril era um rebanho, e depois do 25 de abril é outro rebanho») podemos até arriscar um balidos – por este ser desgraçado que é o «escriturário» pedro paixão.
ontem desesperei-me. fiquei de boca aberta uma mão cheia de vezes. e foi uma delícia ficar a conhecer o “quase” pedro paixão.