booo... o pimpampum ficou branco

xiça, que susto.
o meu pimpampumzinho estava branco, branquinho, lívido, translúcido, sem nenhum conteúdo - vazio - qual fantasma!
que raio lhe deu não sei. desconfio que tenha sido uma tentativa de suicídio - sei que não lhe tenho dado a atenção que merece.
mas, pimpampum, meu querido, fica aqui prometido que, doravante, vou ser mais atenciosa, dedicando-te mais tempo e postando com mais carinho.

vá lá, arrebita!

e desculpa.

;)

25 cravos vermelhos para ti, camarada!

hoje é dia 25.
25
25 do mês de Abril.
25 marcado nos calendários a dizer

dia da revolução

e mais umas notas que acrescentam

não esquecer,

comprar um cravo vermelho para colocar na lapela

lembrar os que lutaram para eu poder comprar cravos vermelhos e usá-los na lapela

escrever um post sobre revoluções, cravos vermelhos e sobre os que lutaram para eu poder escrever posts sobre revoluções e cravosvermelhos

pedir a Deus que jamais deixe esmorecer a vontade daqueles que lutam para concretizar revoluções e usar cravos vermelhos na lapela

hoje é dia 25 de Abril
e no meu calendário [poemário] escrevi dia em que ficámos livres para usar cravos vermelhos na lapela

xarammmmmmmm... parte 3

ih, ih... afinal, parece que não há duas sem três.

mais um xarammmmzito, essa é que é essa - tive mais um presente, e lindooooooooo de morrer!

um que é só meu, que mais ninguém tem, feito de propósito e que até tem o meu nome e tudo!

é..... UMA TI-SHUARTE, carago! uma ti-shuarte feita em exclusivo para muá-mémé, encomendada e vinda directamente da imaginação de uma menina chamada Margarida Girão [claro que uma menina assim talentosa só podia ser licenciada em novas tecnologias da comunicação!] para a caixita de correio de uma amargasss lindasss, que catita e saltitante, veio até aqui à gaiola de vidro, de embrulho escondido atrás das costas e.... xarammmmmmmmmmmmmmmmmm!

óó... nunca mais faz solinho bom para eu a estrear!

;)

um pim que é um pum: as correntes atacam os blogs!

xiiina meu: a onda das correntes já chegou aos blogs! ninguém, nem nada, está a salvo.

mas enfim, só aceito participar porque fui, digamos, intimada pela miss piercing, essa garota estouvada que se diz minha irmã.

passar o testemunho é que vai ser complicadito...

não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
não sei se percebo bem a pergunta - não podendo sair do Fahrenheit significa escolher um livro para salvar? quem é que formulou a porra da pergunta? agradecia esclarecimentos posteriores.
para já vou admitir que a pergunta significa escolher um livro para salvar e então posso dizer que salvaria os "cem anos de solidão" do Gabriel Garcia Marquez. porquê? porque sim.

já alguma vez ficaste apanhadinha(o) por um personagem de ficção?
pronto. chegou a altura de confessar que, em tempos, nutri um sentimento especial pelo Sherlock Holmes.

qual o último livro compraste?
bem, não compro livros para mim há muito tempo. em primeiro lugar, porque quem me facultava a oportunidade de comprar livros frequentemente já não está entre nós. em segundo lugar, porque tenho para aí uns 500 livros em casa que esperam, pacientemente, a sua vez para serem lidos.
o último livro que comprei foi para oferecer a uma amarguinhasssss - um livro [infantil] lindosss, com uma história lindasss e com ilustraçõessss lindasssss. prontosssss.

qual o último livro que leste?
"código da vinci", do Dan Brown e, quase ao mesmo tempo, "admirável mundo novo", do Aldous Huxley.

que livros estás a ler?
"viver para contá-la", do Gabriel Garcia Marquez.

que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
só cinco????? uhm... deixa-me cá ver...
bem, levaria, obviamente, os "cem anos de solidão". levaria ainda "a casa dos espíritos", da Isabel Allende. e levaria o "memorial do convento" e o "evangelho segundo Jesus Cristo", do nosso Zézito Saramago. e ainda... [agora vou fazer uma falcatruazita... eh, eh] todos os suplementos "terra do nunca" que conseguisse arranjar [todos juntos valem por um livro, né?!].

a quem vais passar este testemunho (3 pessoas) e porquê?
poisssss... agora é que são elas! só espero que esta não seja uma daquelas correntes que, se não as envias a 3 pessoas, ficas cego, surdo, mudo, paralítico e careca! é porque eu não tenho culpa se a maioria dos meus amigos não tem blogs, pá.
bom. então eu vou passar isto ao gajo mais psicótico da web, o meu amigo grito! porquê? então, porque enquanto se ocupa a pensar nas respostas não está a pensar e a escrever imbecilidades acerca dele próprio. né?!

xarammmmmmm... parte 2

1 xarammmm nunca vem só, esta é que é a verdade.

pois não é que, para além de um poemário, ainda ganhei poesia erótica da índia antiga????!!!!!

uma colectânea absolutamente deliciosa que, para além dos poemas, ainda acrescenta reproduções de pinturas e ilustrações que nos fazem chegar informações preciosas acerca das características e capacidades dos homens e mulheres da índia antiga!

foi assim que fiquei a saber que, nesses tempos, na índia, as mulheres eram brancas e os homens azuis, e tinham capacidades acrobáticas fora de série. para além disso, as mulheres tinham o seu órgão reprodutor posicionado logo abaixo do umbigo e os seios configuravam esferas perfeitas (desconfio, por isso, que a Marisa do euro-milhões seja descendente de alguma indiana)!

muito, mas muito interessante!

sílvia, hija mía, muchas gracias. Pero chiquita, por Dios, hombres azules?????

xarammmmmmm... tenho um poemário!

sim, fazer 29 anos valeu a pena. valeu, ó se valeu!
ganhei um poemário.. vou ter o ano inteiro cheiinho de poesia.
só tem um problema, o meu poemário. é que pesa toneladas e não posso andar com ele na carteira para todólado! já me estou a imaginar a contar a um neto meu:

sabes, meu netinho, que a avózinha ficou assim curvadinha, com esta espandilite anquilosante, devido a um poemário que a tua tia-avó Soraia me ofereceu no dia em que eu fiz 29 anos...

eh, eh. pronto, é um poemário de secretária, eu sei. não foi feito para andar debaixo do braço e eu estou feliz com ele...

maninha sininha lindinha.... obrigadinha pelo poemáriozinho - mesmo que seja pesadinho!

e já agora OBRIGADO A TODOS QUE VIERAM BLOGAR AO PIMPAMPUM E ME DEIXARAM FICAR MENSAGENS CATITAS DE PARABÉNS!

[post post: nuno, "tudo" foi esquisito tb me inclui a mim? eu fui esquisita? ups que num ma lembro!]

acabaram-se os vintes [pum]

estou velha!

dói-me o joelho
dói-me parte do antebraço
dói-me a parte interna de uma perna
parte amiga da barriga
que fadiga
o que é que eu faço?
escolho o baço ou o almoço?
vira o osso
dói o pescoço
é do excesso
do ex-sexo
alvoroço
perco o viço
já soluço
já sobrosso
esmiúço os meus sintomas
e já agora, do meu médico os diplomas
esmiúço a consciência e já agora, apresento a penitência

O elixir da eterna juventude
esse que quer que tudo mude
p'ra que tudo fique igual
estava marado
falsificado
é desleal!

é realmente desleal!
isto a gente distrai-se e, de repente, PAM, 29 anos.
e depois, PUM, já se acabaram os vintes. ficaram para trás à velocidade da luz.
estou bem pertinho de deixar de ser aquilo a que os bancos e outras entidades igualmente omnipresentes nas nossas vidas apelidam de "jovem".
agora já sou crescidinha, sou uma mulher, caramba, estou, digamos, madura. pronto, madurita.
mas, enfim, é inexorável e a verdade é só uma:

vou subindo a escada
que me separa
do meu fim

só espero que, daqui para a frente, comece a subi-la degrau a degrau porque até aqui desconfio que tenho andado a galgar muitos degraus de uma vez só - a avaliar pela rapidez com que aqui cheguei!

e pronto. é assim mesmo. por isso, BIBA EU!

ai se eu pudesse

se eu pudesse - por exemplo, se ganhasse o primeiro prémio do euromilhões - não havia cá mais tardes e tardes, e manhãs e noites, a corrigir mini-testes, a ler relatórios cheios de erros ortográficos e frases sem sentido, ou a fazer lindos e belos tutoriais (pérolas a porcos!). nem havia mais convocatórias para vigiar exames, nem reuniões, nem notas ou pautas. ou sequer gaiolas de vidro e espanhóis à procura de mapas e hóteis.

se eu pudesse, mandava isto tudo para as urtigas e fazia só - só e apenas e unicamente - aquilo que gosto.

arregaçava as mangas e metia novamente mãos à obra no meu interminável doutoramento.

inscrevia-me em cursos de desenho e ilustração, pintura e escrita criativa.

tornava-me ilustradora de livros infantis. nos tempos livres, escrevia contos e poesia.

fazia férias quando estivesse cansada e ia inspirar-me noutras culturas.

tinha uma casa linda, com jardim, árvores e redes para descansar nos fins de tarde de verão. tinha filhos e filhas e cães.

tinha uma mesa grande, grande, onde pudessem sentar-se toda a família e todos os amigos, e fazia longas e divertidas patuscadas.

e que feliz que eu ia ser, ó se ia!